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Entrevista com Juliet Marillier sobre A Dança da Floresta

Ilustrando a Entrevista com Juliet Marillier, autora de A Dança da Floresta, a fotografia mostra a edição do livro publicada pela Editora Wish em vista de flat lay, sobre uma tora de madeira, com diversos acessóriso ao redor, como flores, borboletas, cadernos, xícara, fitas, gaita e itens de carimbo de cera.

A Dança da Floresta é a encantadora e premiada fantasia inspirada em contos de fadas e no universo gótico da Transilvânia. Conhecer mais desse universo é um deleite e, por isso, nada melhor do que uma entrevista com a autora, Juliet Marillier, para realizar esse desejo.

A história vem encantando leitores desde que chegou ao Brasil em sua primeira edição, em 2008, pela Editora Prumo, mas está esgotada há anos. A edição que mostro no post é em capa dura, de luxo e ilustrada e publicada pela Editora Wish em 2021.

Porém, se você ainda não conhece a história que fez parte das leituras conjuntas do Coletivo, confira a sinopse de A Dança da Floresta a seguir:

A Dança da Floresta

 

Título original:
Wildwood Dancing

Autoria:
Juliet Marillier

Autoria:
Tradução Julia Romeu

Editora:
Wish

Ano de lançamento:
2021

Páginas (nº):
448
Há muitos segredos na Transilvânia, mas Jena e suas irmãs partilham o maior de todos: um portal mágico que lhes permite escapar da vida cotidiana no castelo Piscul Dracului.
Nas noites de Lua Cheia, elas viajam para uma floresta encantada, onde dançam com misteriosas e bizarras criaturas fantásticas. Até que, com chegada de um inverno rigoroso e a enfermidade de seu pai, as noites na Clareira Dançante e os negócios da família ficam ameaçados.
Com a ajuda de suas irmãs e de seu melhor amigo, um sapo chamado Gogu, Jena precisará lutar para salvar não apenas aqueles que ama, mas sua própria independência.

Aliás, se você ainda não tem essa edição belíssima em sua coleção, o exemplar na Loja da Editora Wish tem desconto com o cupom RETIPATIA5.

Entrevista com Juliet Marillier sobre A Dança da Floresta

A entrevista é da época do anúncio do lançamento de A Dança da Floresta, em versão paperback, nos Estados Unidos, em 2008.

Qual é a premissa do seu novo livro?

JM: A Dança da Floresta tem uma leve inspiração no conto de fadas As Doze Princesas Dançantes. É uma história sobre amadurecimento e o tema central da trama é a lealdade entre irmãs, voltado para leitores que a partir de 12 anos ou mais, e especialmente para garotas. É uma história muito satisfatória para adultos também.

A história se passa em dois mundos paralelos, nos quais Jena, a narradora de quinze anos, e suas irmãs estão envoltas: de um lado o castelo dem ruínas da Transilvânoa, que é onde elas vivem e também onde o pai das garotas faz seus negócios. E há o mágico Outro Reino, em que elas podem entrar a cada lua cheia através de um portal secreto.

Ambos os mundos ficam sob ameaça e cabe a Jena e seu fiel companheiro, o sapo Gogu, lutar contra as forças que ameaçam tudo o que amam.

O que você gostaria que as pessoas soubessem sobre a história em si?

JM: Ela combina a fantasia dos contos de fadas, história, drama familiar e história de amor.

O cenário da Transilvânia me permitiu explorar alguns dos aspectos mais sombrios do Outro Mundo, mas tentei evitar o clichê do vampiro.

A relação de Jena com Gogu é central no livro. Eu sempre fiquei intrigada com as histórias do Príncipe Sapo em que as garotas ficam extasiadas quando o sapo se transforma em um lindo príncipe.

O que quero dizer é, você se apaixonaria imediatamente com alguém que acabou de aparecer?

Então eu escrevi uma história em que o laço de amor mais forte é entre a garota e o sapo.

O que seus personagens precisam superar nessa história? Qual desafio você coloca diante deles?

JM: Jena é severamente testada, o pai dela precisa deixá-las durante o inverno e, mesmo que ela e suas irmãs sejam capazes de lidar com isso, uma série de eventos desafortunados somados à interferência do seu primo de segundo grau, o dominador Cezar, colocam sua independência e os negócios da família em perigo.

Não ajuda o fato de que Tatiana, a irmã mais velha, tenha se apaixonado por um jovem misterioso que usa um casaco preto, e que ela passe metade do tempo sonhando. Jena é forçada então a reavaliar sua relação com as próprias irmãs e com Cezar.

A medida em que o inverno começa a ficar mais rigoroso, ela enfrenta a possibilidade de que seu portal e de suas irmãs para o Outro Reino seja descoberto, o que seria um desastre para as garotas e seus amigos o outro mundo. Há ainda o perigoso, mas carismático, Povo da Noite.

É muita coisa para uma garota e um sapo darem conta, e Jena precisa cavar fundo para descobrir coragem e aprender em quem ela pode realmente confiar.

Quais desafios singulares isso representou para você? Houve algum?

Este foi o meu primeiro romance para jovens adultos (desde então eu escrevi um livro complementar, O Segredo de Cybele, que será publicado nos Estados Unidos em setembro).

Meu manuscrito, quando foi entregue, errou por um lado, já que ele era muito leve – me pediram para torná-lo mais sombrio, difícil, desafiador.

Tiveram algumas ênfases pelo fato de ser um livro jovem adulto. A jornada de amadurecimento da protagonista precisava ser central no romance, e eu precisava garantir que as motivações dos personagens fossem sempre claras.

Meus romances adultos podem ser bem longos, e a imposição de um máximo de palavras, apesar de ser dolorosa, foi uma boa disciplina para mim enquanto escritora. Não havia necessidade de reduzir o tamanho do vocabulário ou de alguma forma emburrecer as coisas para o leitor jovem adulto.

Qual foi o aspecto mais gratificante de ter escrito este livro?

Reconhecimento da crítica é bom. A edição em capa dura de A Dança da Floresta foi publicada nos Estados Unidos em 2007 e as australiana e britânica em 2006.

O livro foi incluído na Teen Age List (lista para adolescentes) da Biblioteca Pública de Nova York em 2008 e na Best Children’s Books of the Year List (lista de melhores livros para crianças) do Bank Street College of Education, na Amazon’s Top Ten Young Adult Books (Amazon top dez livros para jovens adultos) pela escolha da crítica de 2007 e no YALSA’s 2007 Best Books for Young Adults (melhores livros para jovens adultos). Aqui na Austrália ele ganhou um Aurealis Award como melhor romance de fantasia.

Mas, de longe, a melhor recompensa é ouvir dos leitores que eles amaram seu romance. Eu recebi muitas cartas incríveis e e-mails de leitores. Me deixa especialmente feliz quando leitores me contam que meu livro os inspirou em sua própria escrita criativa ou que ele trouxe de volta seu gosto pela leitura.


Por fim, você pode conhecer mais sobre o livro na resenha e, para participar do clube, conheça aqui as modalidades!

A entrevista com Juliet Marillier é do site Writer Unboxed, que autorizou sua tradução, bem como a publicação no blog do Coletivo da Retipatia.

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